
Não sei se foi o Haxi, só sei que foi confuso
Não sei se me permito, não sei se me abuso
É um desalento doido, é uma coisa assim que dá
Preciso me esvair, preciso vomitar
Vida, milagre mesmo quando te estraçalha
Krishna e Arjuna estão no campo de batalha
Aumento o som do fone pra tapar o da sirene
E não há moral ou crença no mundo que me condene
Penso na morte, no norte, no corte, no século XXI
E que o moleque amarrado no poste, não come sashimi de atum
Geração Gratidão, saudação ao Sol
Sociedade dopada de Prozac e Rohypnol
Inevitável são tristeza e aflição
Mas triste é essa moda de angústia e depressão
Porque Deus é verbo, não é substantivo
Então enxuga esses olhos porque, mano, tu tá vivo!
Eu quero é ver e ser visto, querer e ser quisto
Sem culpa cristã, no amor de Jesus Cristo
Quero a geladeira cheia, expressar-me por inteiro
Às vezes mais Chorão, às vezes mais Camelo
Tá tudo por um fio, tá tudo por um triz
E todo ser humano quer amar e ser feliz
Por isso nego samba, brinca, queima sutiã
Por isso tá explicado o sucesso do Instagram
Mondrian, Matisse, Basquiat e Soulages
Churrasquinho de peixe com a rapeize na laje
Massagem da gata, pimenta, proposta
E um tapinha na bunda, com carinho ela gosta
Eu quero tudo isso, quero vê geral crescer
Quero ver geral se amando, tipo em onda de MD
Não é inconsequência, nem rebeldia vã
Mas só por hoje a noite, que se foda o amanhã
Produzido por BRAZA.
Gravado por Pedro Garcia durante Outubro e Novembro de 2015 no estúdio Cantos do Trilho, Santa Teresa, Rio de Janeiro.
Mixado por Mario Caldato Jr no estúdio MCJ Sound, Los Angeles, California.
Masterizado por Chris Hanzsek no estúdio Hanzsek Audio, Snohomish, Washington.
Pedro Lobo – Baixo
DJ Negralha – Scratchies
Composição, letra e arranjos por BRAZA.
Editado por Mutirão Edições
BRAZA é
Nícolas Christ – Bateria
Danilo Cutrim – Guitarra e Voz
Vitor Isensee – Teclado e Voz
braza.com.br
contato@braza.com.br
Instagram.com/onbraza
Facebook.com/onbraza