
Letra:
Andando pelas ruas,
eu vejo algo mais do que arranha-céus.
É a fome e a miséria
dos verdadeiros filhos de Deus.
Vejo almas presas, chorando em meio à dor.
Dor de espírito, clamando por amor.
Anjos das ruas.
Anjos que não podem voar
pra fugir do abandono
e um futuro poder encontrar.
Anjos das ruas.
Anjos que não podem sonhar,
pois a calçada é um berço
onde não sabem se vão acordar.
Às vezes se esquece que são seres humanos
com um coração sedento pra amar.
Vendendo seus corpos por poucos trocados.
Sem medo da morte, o relento é seu lar.
Choros, rangidos, almas pra salvar.