
Ailton Alves Lacerda Krenak estava para completar 34 anos de idade, quando subiu à tribuna da Assembleia Nacional Constituinte unindo gesto e discurso de modo contundente.
O terno claro dos brancos, a tinta preta na face indígena.
Ao se pintar com tinta de jenipapo e falar o que não deveria ser esquecido, Krenak deu rosto e voz à campanha das mais de 300 etnias que reivindicavam e reivindicam ainda hoje o simples direito de existir como povo e cultura, com suas terras e seu modo de vida.
Direitos incluídos nos artigos 231 e 232 da Constituição Federal, mas não inteiramente assegurados. Por isso, as palavras e o gesto de Ailton Krenak, o escritor, filósofo, atual membro da Academia Brasileira de Letras e principalmente indígena Ailton Krenak, ressoam claras e incisivas como há quase 38 anos.
#povosindigenas #diadospovosindígenas #19deabril #linguaportuguesa #tupi #indígenas #funai #piaui #krenak @_ailtonkrenak @funaioficial @apiboficial @abletras_oficial