
Basta ser uma pessoa minimamente sensível no mundo para saber isso, mas caso se precise de dados, todos os dados indicam que, quando uma pessoa é negra e LGBTQIAPN+, suas vulnerabilidades são maiores. Há dois anos, por exemplo, a incidência de HIV-Aids tem caído na população branca, mas crescido entre os negros.
Mas mesmo no movimento negro há homofobia, bem como no movimento LGBTI há racismo.
Para Carlos Quesada, diretor do Instituto Internacional sobre Raça, Igualdade e Direitos Humanos, o problema é estrutural. Porque nosso racismo é estrutural. E a solução só virá, em sua opinião, com políticas públicas e a conscientização de grupos de direitos humanos.
"O racismo potencializa a homofobia, da mesma forma que a homofobia turbina o racismo. Este grupo de pessoas precisa ser entendido com suas características".
Angela Davis diz que há elo direto entre luta dos negros e dos LGBTQIAPN+. Segundo ela, as últimas décadas ensinam que ações coletivas podem produzir transformações radicais.
Bayard Rustin, um negro abertamente gay antes do surgimento do movimento de libertação gay, foi um dos conselheiros de maior confiança de Martin Luther King —o homem que o introduziu ao conceito ghandiano de resistência não violenta e um dos grandes organizadores (não-creditado) da Marcha sobre Washington de 1963.
Ele, assim como James Baldwin em suas participações na organização de manifestações, foram invisibilizados e não-creditados em suas contribuições à luta negra, por líderes de movimentos sociais, incluindo Roy Wilkins, então diretor da NAACP (Associação Nacional para o Avanço das Pessoas de Negras).
Vamos falar de personalidades negras fundamentais na luta LGBTQIAPN+ no mundo, como James Baldwin, Erica Malunguinho, Bayard Rustin, Marsha P. Johnson, Erica Hilton e Artur Santoro. Pessoas que acreditaram e acreditam que somente as ações coletivas podem produzir transformações radicais.
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