
Amarramos uma pequena corda na perna do filhote de elefante, apertada o suficiente para que ele não consiga se soltar. Ele tenta puxar e se libertar por dias, mas a corda aguenta firme. Até que ele desiste. Anos depois, já adulto e muito mais forte, ainda amarram a mesma corda. E mesmo podendo arrebentá-la com facilidade, ele não tenta. Fica parado, como se ainda fosse aquele filhote. Porque o que o prende não é a corda — é a crença de que se libertar é impossível.